Schumacher, estatisticamente considerado o maior piloto de F1 de todos os tempos (fora para os Brasileiros é claro) apesar de que de vez em quando dava um sorriso ou outro, era considerado nas pistas um homem frio e calculista.
Ironia do destino o seu pior acidente ter sido numa pista fria, mas faltou o calculo.
"Schumis", como era conhecido, adorava velocidade. E não é de se admirar que fora dos autódromos ele, como vários outros pilotos, buscaram velocidades em outros esportes também.
Era um treino livre, sem necessidade de qualificação, mas Schumacher não se manteve na pista e não havia área de escape.
Para quem sempre usava com maestria as zebras, permitam-me o trocadilho, mas essa que pode ter sido sua última corrida, deu zebra.
Nas montanhas, o Safety Car dele foi o Helicóptero que fez o resgate.
Para quem só parava nos boxes para trocar pneus e reabastecer, ou por alguma punição, fazer um STOP & GO, seu momento hoje é apenas do STOP, talvez ele nunca mais possa usufruir do GO.
Atualmente seu cérebro está no vácuo.
Seu Paddock virou um quarto de hospital trancado a 7 chaves, onde estão guardando mais segredos do que guardavam no circo da Fórmula 1.
Seus familiares torcem para que ele possa ainda fazer alguma volta de reconhecimento nessa vida tão frágil que pode acabar em milésimos de segundos.
Agora Schumacher está brigando não pelas primeiras colocações, mas sim para sair do coma.
Porque nessa corrida da vida, nem sempre quem chegar primeiro vence. Vence quem se mantém vivo.
Torço para que esse hepta campeão volte pelo menos a dar um dos seus sorrisos.
Mas caso seu próximo podium seja no céu, que tenhamos em nossas memórias o exímio piloto que ele sempre foi.
E se isso serve de acalanto para os amantes da F1, pelo menos no céu, nosso Ayrton Senna chegou primeiro.
Essa e outras crônicas você encontra no meu ao lado.
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