CÃO QUE LATE NÃO NADA
Leia essas e outras presepadas na sessão ao lado COISAS QUE SÓ ACONTECEM COMIGO
Em um determinado dia, um amigo meu, Carlos, me chama para passar o Reveillon na cada dele do interior.
Carlos tem um escritório na frente do meu e nosso vizinho, Antônio, também foi chamado.
Nós e nossas respectivas esposas.
O Carlos tem 2 filhas pequenas e naquele momento nem tínhamos tanta amizade já que éramos novos no prédio, e achamos um bom momento para estreitar amizade
- Ale - disse Carlos - é o seguinte, eu compro as comidas, depois a gente racha os valores e lá na hora compramos as brejas.
- Fechado - disse Antonio, e eu concordei
Fomos pela manhã, dia 30. Íamos ficar uns 3 dias.
A casa era bacana. Térrea
Havia lugar para para uns 3 carros, se me recordo bem, e ao lado direito das vagas tinha a piscina e ao lado da piscina a casa, sala grande, 2 quartos, uma boa cozinha e atras da cozinha tem um acesso para a churrasqueira. Para chegar nessa área há uma pequena escada de uns 3 degraus, e quem está na churrasqueira também da acesso à piscina, descendo outra escada.
Chegamos e o Carlos foi nos mostrar o condomínio fechado, muito bacana também, um belo lago, ótimas casas e na rua do lado passamos por uma que tinha um baita de uma Rottweiler, mas brava, mas brava....
- Cuidado, essa é a cachorra mais violenta do condomínio - disse Carlos.
Nos acomodamos.
O Carlos, sua esposa e filhas num quarto e Eu, Lilian, Antonio e a filha dele em outro.
O Carlos é um excelente cozinheiro e já pensou em começar a preparar o primeiro almoço, mas faltava a cerveja.
Eu e o Antonio estávamos sem um puto e por isso o convite para passar o Reveillon sem gastar estadias foi muito providencial.
- Deixa a mulherada ai cuidando das crianças e vamos comprar cerveja e rojão.
- Rojão?
Eu olhei para o Antonio com uma cara de estranheza. Ele também não entendeu nada.
- Mas é preciso mesmo, não é bobagem gastar grana com isso? - perguntei.
- Todos aqui compram, e eu já reservei, é só ir e pegar.
- Mas para que rojão?
- Na noite do Reveillon a maioria solta fogos de artifício e preciso comprar e ano passado o vizinho já comprou mais do que a gente, e caso vocês achem meio caro não tem problema, eu acerto sozinho.
Havia alguma rincha com o vizinho, percebemos isso, e estávamos a convite dele, não dividir esse gasto seria algo desagradável.
Fomos até a loja e com o valor dos rojões daria para comprar umas 5 caixas de cerveja.
Eu queri as cervejas. Mas pagamos. E pegamos umas 6 caixas de cervejas.
E tivemos que voltar lá mas umas 2 vezes porque a bebedeira foi coisa de profissional.
Passamos um dia muito agradável. Churrasco de primeira, jantar fantástico e breja pro bucho.
Dia seguinte o Carlos acorda e já começa a preparar os rojões e para o "esquenta" já soltou alguns.
Ouvíamos vários estouros pela região. Realmente o povo gostava de "competir" um com o outro.
À tarde ele resolveu acender mais um tanto.
Fez uma "fila" com os fogos de artifício e acendeu.
Mas algo aconteceu de errado, porque parte dos fogos caíram com a boca para a casa do vizinho, o tal da rincha. E só escutávamos os estouros na casa dele.
Se eu não tivesse visto que os rojões realmente caíram sem querer eu acharai que era tentativa de assassinato, rs.
Sorte que ninguém se feriu mas quando se está meio bêbado, qualquer coisa vira motivo de piada.
Escutamos também uns estrondos perto da casa que estávamos, mas com certeza também foi "sem querer".
E o churrasco rolava solto.
O portão da casa estava aberto quando de repente a Rottweiler, com seus 120 kg, aquela que era brava, mas era brava, simplesmente entra em casa.
As crianças na piscina, muito calor, os barulhos infernais dos fogos a assustaram e ela deve ter fugido.
Gritaria da Simone, esposa do Carlos.
- Crianças, crianças, saim da piscina, cuidado com a cachorra.
E foi uma correria
A Carol também pegou sua filha e a mulherada entrou correndo na casa.
Com o desespero de ver onde estavam as crianças eu me distraí e quando percebi a Rottweiler estava na minha frente..
(continua)
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