quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Coisas que só acontecem comigo: CÃO QUE LATE NÃO NADA PARTE 2

Tem certas coisas que acontecem com você, com um amigo seu, com um parente ou algum conhecido.
Mas tem cosias que só acontecem comigo.
Se você não conhece essa história, não leia abaixo, vá no menu desse blog e leia a história desde o começo na sessão COISAS QUE SÓ ACONTECEM COMIGO.
Se você já leu a primeira parte, divirta-se, essa é uma história muito perigosa.

(continuação)
O Antonio estava na churrasqueira, com uma breja na mão, olhando o movimento.


Ela veio na minha direção. O Carlos logo gritou

- ALEXANDRE, ESSA É A CADELA MAIS VIOLENTA DO CONDOMÍNIO, CUIDADO

E o Antônio estava na churrasqueira, com uma breja na mão, olhando o movimento.

Eu meio apavorado, nem corri. Bom, também não posso correr devido meus joelhos, mas nem deu tempo.
A cabela veio, muito assustada com os rojões e cachorro violento assustado é um perigo.
Ela veio, e veio e.... e foi e foi.
Ela simplesmente passou por mim, como se fosse em direção à casa, mas de repente ela se virou, olhou para mim novamente, mas virou em direção da piscina e atordoada mergulhou, ou melhor, desabou na piscina.
Ela era pesada, seus movimentos para nadar era lento.
Acho que ela devia ter o que? Uns 90, 100 kg.
Ela tentou chegar na borda da piscina mas como a água estava com um nível um pouco baixo, ela não conseguia sair.
O Carlão estava dentro da casa, com a esposa e as meninas, olhando pela janela, já que da janela do quarto dava para ver a piscina.

E o Antonio estava na churrasqueira, com uma breja na mão, olhando o movimento.

Ai eu comecei a ficar desesperado, porque eu percebi que ela não ia conseguir subir. E nisso se passou uns 2 ou 3 minutos. Ela começou a engolir água.
As crianças ficaram apreensivas, mas junto com o Carlos e a mulherada, permaneciam dentro da casa.
Eu tentava pensar numa forma de tirar a cabela de la.

E o Antonio estava na churrasqueira, com uma breja na mão, olhando o movimento.
Foi quando o Antonio teve a "grande" ideia de falar.

- Alexandre, tenta pegar nas patas dela e colocar na beira da piscina, ela vai conseguir sair sozinha.

Era aparentemente uma boa ideia, se eu não estivesse morrendo de medo de pegar na pata e levar uma bela de uma mordida e acabar com minha mão e meu reveillon.
Mas realmente não tinha mais o que fazer, só eu poderia salva-la.

Ela ia até o meio da piscina, e voltava na beira tentando realmente por a pata na borda, mas sem sucesso.
Numa dessas tentativas eu respirei fundo, criei coragem e peguei nas duas patas dela.

(continua).....

Nenhum comentário:

Postar um comentário