Se o Brasil fosse uma pessoa eu diria que seria o pai alcoólatra ou o filho drogado.
Aquele que você aprendeu a amar desde sua existência, mas muitas vezes tem vergonha de falar que é da mesma família.
Que te trouxe muitas alegrias mas que no momento da crise, você fica de mãos atadas tentando ajudar e não consegue, já que a solução, por mais óbvia que pareça, não está ao seu alcance, não depende só de você.
Se o Brasil fosse uma pessoa eu diria que seria uma pessoa boa. Boa não, ótima, com bons atrativos, vista com bons olhos pelos outros, mas por dentro as vezes deixa a desejar.
Se o Brasil fosse uma pessoa eu diria que até tem um futuro, mas os políticos são as más companhias que o tiram do seu caminho.
Os políticos são aqueles miseráveis que se fingem de bonzinhos para abusar de sua inocência, que se mostram amigos, companheiros mas que no fundo são os que o levam à ruína.
Se o Brasil fosse uma pessoa diria que ainda é um adulto com cabeça de adolescente. Que para os outros quer se mostrar forte, conhecedor, sábio, mas no fundo não passa de um ser que erra demais por sua falta da maturidade. A vantagem é que ainda tem muita lenha par queimar e com aquela paixão citada lá no começo, o amor que sentimos por ele, acreditamos que o crescimento virá e que de alguma forma as más companhias desparecerão. Não por completo, já que serem abominantes existem em todos os lugares e aparecem a toda hora, mas o amadurecimento fará com que o Brasil saiba distinguir seus verdadeiros amigos.
Se o Brasil fosse uma pessoa, quem sabe seria uma mulher, eu me casaria com ela, com todo o prazer.
E poderia dizer que a amaria por toda a vida, mesmo com seus defeitos e ingenuidades, até que a morte nos separe.
Se o Brasil fosse minha mulher eu poderia até brigar com ela, xingar, falar que odeio, algo normal em um sacal, mas batalharia o máximo para que essa união dure e dure e dure.
Mas se o Brasil fosse uma pessoa, apesar do amor que eu sinto por ele, eu, neste momento, acho que o melhor seria pega-lo para morar um tempo longe daqui.
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